A única luta que se perde é a que se abandona .
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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

13º Salário

Governo de Minas anuncia pagamento do 13º salário para servidores

A administração estadual fará o pagamento em parcela única em dezembro

Publicação: 19/11/2014 19:35 Atualização:

O governo de Minas informou nesta quarta-feira a data para o pagamento do 13° terceiro salário. Segundo a administração estadual, os servidores receberão o valor, em parcela única, no dia 20 de dezembro. A data ocorre no último estipulado pela legislação para o pagamento do benefício. 

Quanto ao reajuste dos rendimentos dos funcionários públicos estaduais, tramita na Assembleia Legislativa de Minas Gerais projeto, de autoria do governador Alberto Pinto Coelho (PP), que eleva em 4,6% os valores de todas as categorias. 

A proposta chegou a ser aprovada hoje na Comissão de Constituição e Justiça da assembleia. Mas a tramitação foi suspensa por 24 horas na Comissão de Administração Pública, após pedido de vista do deputado Rogério(PT). A matéria e outras propostas têm sido motivo de queda de braço entre deputados da base e da oposição na Casa.

Fonte: Jornal Estado de Minas.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

CARTA ABERTA AOS GESTORES FAZENDÁRIOS

Como ex-presidente do SINFFAZ e da FEBRAFISCO venho pedir  a sua confiança e o seu voto para a chapa UNIÃO E REDENÇÃO que tem como candidato a presidente do SINFFAZ o nosso colega Unadir Gonçalves Júnior, pelos motivos abaixo expostos:

Penso que a alternância de poder é salutar e faz parte do jogo democrático em qualquer

instituição e que a oposição contribui para os debates de ideias e reflexão do que
precisa ser alinhado em prol de todos. Dizem que toda unanimidade é burra, mas essa premissa não
é verdadeira quando o objetivo da unanimidade é o bem da coletividade, neste caso o da nossa
categoria e consequentemente nossos familiares. 
Ressalto que é de suma importância  não interrompermos neste momento a sequência da
valorização do cargo efetivo e das atribuições do Gestor Fazendário,
iniciada em meu mandato e, que, com certeza, hoje tem todas as condições políticas e
jurídicas para ser concluída pela Chapa  UNIÃO E REDENÇÃO. Essa certeza se embasa nos Pareceres dos Doutores Hugo de Brito e no  alinhamento político partidário no Governo  estadual e federal.
Com esse alinhamento político não haverá interrupção na tramitação da PEC 186 no Congresso Nacional e com certeza o
seguimento para tramitação da nossa LOAT na Assembleia Legislativa.
Esclareço que, desde minha presidência, sempre defendi que a melhoria na situação dos Técnicos e Analistas Fazendários deveria ser  solucionada, porém essa iniciativa teria que partir deles. Por isso, a carta assinada pelo Marcus Bolpato e  entregue à SEPLAG em nada prejudicou e nem prejudicará as nossas futuras conquistas com o novo  governo e, também, demonstra que nós
não tratamos os nossos colegas como somos tratados pelo sindicato da outra categoria, que sempre nosprejudicou. É importante destacar que o Gestor Fazendário não quer nenhuma alteração ilegal, provimento derivado, e também não é o que os Analistas e Técnicos vem buscando, mas todos querem ser  valorizados e respeitados pelo trabalho que prestam ao povo de Minas Gerais.
Finalmente, dentre inúmeras conquistas dessa atual administração do SINFFAZ que poderiam ser citadas, menciono o aumento das 825 pontos GEPI em outubro/14 correspondente  a R$ 2.557,50 que valorizou o nosso cargo efetivo, passando em cinco anos o salário inicial da categoria de R$ 2.100,00 para R$ 8.500,00. Lembro que toda gestão é passível de erros e  acertos e com certeza até aqui nós acertamos mais do que erramos. Por isso, entendo que interromper a sequencia das nossas estratégias e negociações feitas até agora é “voltamos na estaca zero”; é o mesmo que “nadar, nadar e morrer na praia”. Precisamos acreditar em nós e nos preparamos para as lutas e conquistas que estão por vir com a continuidade dos membros da chapa UNIÃO E REDENÇÃO na condução dos nossos trabalhos.
Somente unidos venceremos os obstáculos que impedem o nosso reconhecimento e valorização na SEF.
Dia 26 de novembro é UNIÃO E REDENÇÃO!
Cordialmente,

Paulo César Marques da Silva
GESTOR FAZENDÁRIO/VARGINHA
        

sábado, 12 de julho de 2014

Receita do ITCMD cresce mais de 50% em cinco anos

Cobrado pelos Estados e pelo Distrito Federal o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCDM) ainda é pouco conhecido dos contribuintes brasileiros, mas a tributação sobre doações cresce exponencialmente no país e mostra números que já chegam na casa dos 4 bilhões. Embora pequeno em relação a arrecadação de impostos que é concentrada em consumo e na circulação de mercadorias, a cobrança do ITCMD chama a atenção pelo montante que pode representar para os cofres públicos.
Em valores corrigidos pela inflação, a arrecadação pelo imposto pulou de cerca de R$2 bilhões para R$4,1 bilhões em 2013, o que representa um salto superior a 50% no período (veja gráfico abaixo).
Tal crescimento poderia ser ainda maior em Minas Gerais, não fossem as absurdas barreiras impostas diuturnamente ao trabalho dos Gestores nas Administrações Fazendárias em relação a essa vinculada e obrigatória atividade administrativa de lançamento. Segundo a Lei 15.464/05, a avaliação, cálculo e lançamento do ITCD, é atividade “PARTICULAR” dos Gestores Fiscais, fato também comprovado e certificado pelos Ilustres Professores Drs. Hugo de Brito Machado e Hugo de Brito Machado Segundo, em brilhante parecer elaborado sobre a matéria (veja aqui o parecer).
Não obstante ser atribuição “particular” do Gestor Fiscal, a SEF limita o poder de atuação do Gestor Fiscal, impedindo que este além de lançar, fiscalize externamente o tributo que de maneira particular lhe compete. Chega ao absurdo de submeter o lançamento do tributo feito pelos Gestores Fiscais há uma esdrúxula e descabida “homologação do SRF”, criando uma situação heterodoxa de querer transformar uma modalidade de imposto lançado tipicamente por DECLARAÇÃO em “por homologação”, fato este, que o parecer do Dr. Hugo de Brito Machado esclarece bem, e expressamente afirma que é totalmente descabido, porquanto as modalidades de tributos previstas no CTN, somente podem ser mudadas por LEI COMPLEMENTAR FEDERAL (como é o CTN). Como conceber então que um mero Decreto Estadual possa fazê-lo? Isso só mesmo os tecnocratas da SEF, que na sanha de afastar os Gestores Fiscais de suas atividades típicas de Estado, não ouvem quem realmente entende de legislação tributária, e ao elaborar as normas infralegais, cometem os maiores absurdos jamais vistos em qualquer outro lugar.
O enorme potencial de crescimento da arrecadação do ITCMD que há em Minas, é totalmente desprezado, porquanto os Gestores Fiscais espalhados por todo o Estado, estando impedidos de fiscalizar e lançar com autonomia o imposto que a LEI lhe atribui como “particular”, não conseguem fazer mais do que já fizeram até aqui. Para crescer o quanto pode, é preciso desamarrar as mãos e pés dos Gestores Fiscais, permitindo que o “interesse público” fale mais alto do que o corporativismo insano e segregacionista que envolve os dirigentes do alto escalão da SEF, e que em nome deste, não se importam a mínima com o que ocorre com as combalidas finanças do Estado.
Atualmente, a arrecadação tem sido impulsionada por convênios firmados entre a Receita Federal e os governos estaduais, que tem acesso aos dados informados nas declarações de Imposto de Renda. Com os dados recebidos, os estados podem cobrar o imposto retroativamente, com multas e juros.
Grafico ITCD
Fonte: SINFFAZ

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Mudaram de ideia?

Projeto polêmico que promove 1,5 sem concurso público em Minas é retirado de pauta

Isabella Souto

O projeto de lei que reestrutura a carreira de 1.501 analistas e técnicos da Secretaria da Fazenda – e enquadra o segundo grupo em categoria de nível superior, sem precisar de concurso público – será retirado de pauta da Assembleia Legislativa. Apresentada na Casa em fevereiro, a proposta está parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e será substituída por outra a ser encaminhada pelo Executivo nos próximos dias. Oficialmente, a justificativa é que, por lei, a matéria não poderia ser apresentada por um deputado. No entanto, nos bastidores, a informação é de que as novas regras teriam gerado uma briga interna na Secretaria da Fazenda, pois gestores e auditores seriam contra o que classificam como um “trem da alegria” no serviço público e ameaçam recorrer ao Judiciário caso os parlamentares aprovem o projeto.

O Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual (Sindifisco) reclama que o projeto incluirá os analistas e técnicos no grupo de servidores ligados à área de tributação, fiscalização e arrecadação (gestores e auditores) e na qual é exigida formação superior e um concurso público específico. Na prática, o projeto de lei significaria a elevação na carreira dos analistas e técnicos, sem precisar de qualquer teste de seleção. 

Autor do projeto, o deputado Lafayette Andrada (PSDB) nega as acusações do Sindifisco e que o projeto vá promover servidores sem concurso. De acordo com o tucano, os analistas e técnicos continuarão na atual carreira. Dos analistas já é exigida a formação superior no ato do concurso e, à medida que os técnicos forem se aposentado, as vagas passarão a ser preenchidas por concursados que tenham diploma de faculdade.

No entanto, Andrada reconheceu que a proposta trará um benefício para os atuais técnicos – dos quais é exigido apenas o ensino médio. É que o texto prevê que aqueles profissionais que tenham curso superior terão uma progressão na carreira – regra que não existe hoje na Secretaria da Fazenda. “Estou apenas seguindo uma lógica do estado que não existe na Fazenda, para corrigir uma distorção. Não é um trem da alegria”, argumenta Andrada. Segundo ele, a atividade exercida pelos técnicos exige uma especialização, e o projeto visa o “reconhecimento da experiência” deles. 

Vício de origem
O texto do projeto a ser apresentado pelo Executivo será discutido por representantes da Secretaria da Fazenda, do Sindifisco e do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público do Estado de Minas Gerais (Sindipúblicos) no próximo dia 25. Para o diretor do Sindipúblicos, Ronaldo Machado, não há qualquer ilegalidade no projeto – com exceção do vício de origem, pois apenas o governo poderia apresentá-lo.

A categoria vai continuar reivindicando que a carreira dos técnicos também seja incluída no quadro de nível superior e que, juntamente aos analistas, passem a integrar o grupo de tributação. Hoje, os dois grupos estão vinculados ao setor de administração e finanças. “O que queremos é o provimento do cargo de técnico para nível de escolaridade superior para o concurso que vem, uma maior profissionalização na carreira. Hoje, 80% dos técnicos já têm curso superior”, diz o sindicalista, que é técnico fazendário.
Fonte: Jornal Estado de Minas.


quinta-feira, 10 de abril de 2014

Projeto promove 1,5 mil servidores sem concurso em Minas

Projeto na Assembleia alça mais de mil analistas e técnicos fazendários a uma categoria com nível salarial mais elevado. Grande parte desses servidores entrou no estado sem prova de seleção

Publicação: 10/04/2014 06:00 Atualização: 10/04/2014 07:30

Autor do projeto, Lafayette Andrada diz que o projeto vai uniformizar o quadro de servidores da Secretaria da Fazenda  (Ramon Lisboa/EM/D.A PRESS - 17/1/14)
Autor do projeto, Lafayette Andrada diz que o projeto vai uniformizar o quadro de servidores da Secretaria da Fazenda

Depois da efetivação de 88 mil servidores sem concurso público – cujo ato foi anulado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) –, um novo trem da alegria poderá beneficiar funcionários públicos em Minas Gerais. Projeto de lei em tramitação na Assembleia Legislativa transforma 1.501 analistas e técnicos que hoje pertencem à carreira de administração e finanças, em técnicos fazendários vinculados ao grupo de atividades de tributação, fiscalização e arrecadação. Na prática, significa que eles vão migrar para uma carreira que exige escolaridade de nível superior, com possibilidade de salários mais altos, e sem precisar participar de qualquer processo seletivo.

Os mais beneficiados serão os 1.250 técnicos, carreira de nível médio que hoje é remunerada entre R$ 850 e R$ 3,4 mil, de acordo com a classificação e carga horária. Na nova carreira, os contracheques deles poderão chegar a R$ 5,2 mil. Em relação aos 251 analistas, o vencimento deles já é compatível com a nova carreira, pois eles são de nível superior. O diretor do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual (Sindifisco), Wertson Brasil de Souza, diz que apoia a valorização de todas as categorias, mas desde que seja feita de forma legal.

“Em ano eleitoral, os deputados estão querendo ganhar votos e iludir os servidores”, afirmou o sindicalista, para o qual a medida é inconstitucional. A direção do Sindifisco alerta que a aprovação do projeto de lei poderá culminar no mesmo destino da Lei Complementar 100/07, declarada inconstitucional pelo Supremo e que representará a demissão de pelo menos 57 mil pessoas, caso elas não passem em concurso público no prazo de um ano. Os sindicalistas já tiveram encontro com o então governador Antonio Anastasia (PSDB) e com vários deputados estaduais na tentativa de convencê-los da irregularidade no projeto de lei, que está parado na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia.

Além disso, segundo o Sindifisco, muitos dos beneficiados pelo projeto de lei nem fizeram concurso público para entrar no estado. Eles fazem parte dos chamados “função pública”, servidores que eram empregados no regime da CLT e passaram a ter os mesmos direitos dos efetivos por uma lei aprovada em 1990, dois anos depois das promulgação da Constituição Federal, quando passou a ser exigida seleção para preenchimento de cargos públicos. Já tramita no STF uma ação em que a Procuradoria Geral da República (PGR) questiona a legislação que deu a eles essa condição.

Em carta aberta ao governador Alberto Pinto Coelho (PP), aos deputados estaduais e à sociedade em geral, o Sindifisco diz que “posiciona-se, firmemente, contra mais uma tentativa enviesada de invasão de atribuições e competências” e avisa que, caso a lei seja aprovada, adotará medidas judiciais para impedir que ela vigore.

Experiência 
Autor do projeto, o deputado Lafayette Andrada (PSDB) alega que a medida visa a uniformizar o quadro de servidores da Secretaria de Fazenda. Para isso, a propõe a instituição da carreira de técnico fazendário com nível superior de escolaridade para unificar os cargos de analista e técnico. “É importante, de início, reconhecer que a maioria dos servidores das atuais carreiras de analista e técnico tem mais de 20 anos de efetivo exercício na Secretaria da Fazenda, o que exige o reconhecimento de sua experiência”, afirma a justificativa do projeto. O parlamentar alega ainda que os técnicos, cuja escolaridade exigida atualmente é de nível médio, já exercem uma atividade complexa, que exige deles uma qualificação maior. Por isso, a inclusão da carreira no nível superior.

Entenda o caso

Há hoje quatro carreiras na Secretaria da Fazenda de Minas: 


Auditor da Receita Estadual: é o fiscal de renda, fiscaliza empresas contribuintes do ICMS, IPVA e ITCD. Tem salário inicial de cerca de R$ 17 mil
Gestor fazendário: presta todo tipo de atividade de suporte ao trabalho do auditor fiscal. O vencimento varia de
R$ 2,3 mil e R$ 3,7 mil
Analista fazendário: atua na área de finanças e tem contracheque entre 1,3 mil e R$ 5,2 mil, de acordo com classificação e carga horária
Técnico fazendário: responsável pelas atividades meio da área de finanças e controle e apoio administrativo à área de tributação. Os salários são entre R$ 850 e R$ 3,4 mil, valor que varia de acordo com classificação e carga horária.

As duas primeiras são de nível superior e integram a Subsecretaria da Receita Estadual. As demais são de nível médio (técnicos) ou superior (analista) e fazem parte da Subsecretaria do Tesouro Estadual.
O projeto de lei inclui os técnicos e analistas no grupo vinculado à Receita Estadual. Todos passam a ser de escolaridade superior, mesmo aqueles que têm nível médio.

Fonte: Lei 16.190/06 Via Jornal Jornal Estado de Minas.

Comentários:

O que não dá para entender é como o governo que não quis dar os mesmos direitos aos ATF, negando a promoção da categoria a Auditor Fiscal como fez com os demais do quadro (AFTE e FTE), agora vem com esse projeto.  Se podem fazer isso, também podem dar aos atuais "gestores" (nome que não agrada boa parte desses servidores) os mesmos direitos dados aos colegas ditos fiscais, como fizeram outros Estados da Federação, sendo que muitas das atribuições hoje dadas aos auditores eram de competência dos antigos ATF que falavam em processos de arrolamentos, aplicavam multas por omissão de recolhimento, fazia cálculos diversos, inclusive de IPVA, etc.  De repente, o governo entendeu que isso seria exclusividade dos "fiscais", digo auditores. 
Por outro lado, o trânsito de mercadoria pelas estradas e vias públicas hoje não tem mais fiscalização, o que, com certeza, favorece o comércio sem nota fiscal e sem recolhimento de impostos em Minas Gerais.

terça-feira, 25 de março de 2014

Secretário Colombini não recebe o SINFFAZ e despreza a categoria dos Gestores Fiscais

A Diretoria do SINFFAZ, em 1º de março deste ano, enviou um ofício ao Secretário de Fazenda, Leonardo Colombini, solicitando uma reunião para tratar de assuntos de interesse da categoria, da arrecadação e da SEF/MG, mas até o momento não obteve nenhum retorno.
Inacreditavelmente, o Secretário Colombini reuniu-se com o SINFFAZ somente duas vezes por ano, de 2011 a 2013, e assim mesmo, fruto de árdua luta e manifestação da categoria.
O Secretário Colombini continua a se deixar ser BLINDADO para a categoria dos Gestores Fiscais, cargo de 118 anos na SEF/MG, que construiu e mantém esta Secretária funcionando, com mais de 1300 servidores na ativa, submetido ao regime de dedicação exclusiva, provendo o Estado de recursos para a realização de suas políticas públicas. O Secretário de Fazenda vem tratando com total descaso e desrespeito esse importante cargo do Fisco mineiro e toda a categoria. Leia mais (clique)
Fonte: SINFFAZ

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

II CONGRESSO DOS SERVIDORES DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DE MINAS GERAIS – II CONSAT

SINDICATO DOS SERVIDORES DA ADMINISTRAÇÃO 
TRIBUTÁRIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS – SINFFAZ
 
II CONGRESSO DOS SERVIDORES DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DE MINAS GERAIS – II CONSAT
 
CARTA DE MINAS GERAIS
 
Nos dias 13, 14 e 15 de dezembro de 2013, os servidores da Administração Tributária de Minas Gerais estiveram reunidos no II CONGRESSO DOS SERVIDORES DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA DE MINAS GERAIS – II CONSAT, realizado no Hotel Resort Tauá em Caeté-MG, com intensa participação de servidores do fisco de Minas Gerais e de diversos outros Estados da Federação, entre os quais destacamos: Fisco de Rondônia, do Piauí, do Paraná, de Alagoas, do Amazonas e do Rio Grande do Sul.
 
Com efeito, diversos Painéis, com os mais variados temas, foram debatidos e discutidos à exaustão, tais como:
 
1) O Papel do VAF para o fortalecimento dos municípios;
2) Formação, Capacitação e Qualificação dos Servidores;
3) A internacionalização dos Municípios e o Irmanamento de Cidades, com o lançamento da Casa do Município Brasileiro na Europa;
4) Investimentos Estrangeiros e Desenvolvimento da Economia Regional;
5) Análise da Constitucionalidade da PEC 186/07;
6) Os reflexos da Implementação da PEC 186 nas Administrações Tributárias Estaduais e Municipais;
7) A Administração Tributária de Minas Gerais. A arrecadação, os benefícios fiscais e a concorrência desleal;
8) O papel dos servidores da Administração Tributária para a Concretização de um modelo de eficácia;
9) Assédio Moral na Administração Pública;
10) Desvio de Função e a Terceirização ilícita;
11) Práticas anti-sindicais;
12) Negociação Coletiva e Direito de Greve no Serviço Público: Dificuldades e Perspectivas;
13) O trabalho na Prunart/UFMG em parceria com os sindicatos;
14) Conferência magna de encerramento do II CONSAT - Administração Tributária: Do ato administrativo ao procedimento e às relações jurídicas.
 
A conferência magna de abertura foi realizada pelo ilustre tributarista Prof. Dr. Hugo de Brito Machado Segundo, que apresentou um brilhante trabalho sobre “O lançamento do Crédito Tributário: Dever indeclinável dos Servidores da Administração Tributária”. Já a conferência de encerramento dos trabalhos foi realizada pelo grande administrativista Prof. Luciano Ferraz.
 
Em princípio, é necessário registrar o agradecimento a todos os parceiros do SINFFAZ na realização deste evento, a saber: FEBRAFISCO, ASSEMINAS, AMM, UGT, CSPB, IBD e IBD International. Não menos importante foi a participação dos Exmos. Deputados Federais, Weliton Prado e Ademir Camilo, bem assim do Exmo. Deputado Estadual Elismar Prado.
 
Dos riquíssimos debates realizados no Congresso, é preciso registrar as seguintes moções apresentadas e aprovadas pelos congressistas, a saber:
 
1) Moção de repúdio à desvalorização das diversas atividades da Administração Tributária, essenciais ao funcionamento do Estado, em contraposição à atividade administrativa do lançamento do crédito tributário e a supervalorização desta atividade em relação às demais, subutilizando grande parte de servidores do fisco, autoridades administrativas competentes para fiscalizar, tributar e arrecadar tributos;
2) Moção de repúdio, apresentada pelo Deputado Weliton Prado, protestando pela ausência do Secretário de Fazenda de Minas Gerais no evento e na Audiência Pública da PEC 186 realizada em 19/11/2013 na ALMG, que embora oficialmente convidado, não compareceu e sequer enviou representante, demonstrando descaso com o SINFFAZ e os servidores da Administração Pública de Minas Gerais e do Brasil;
 
3) Moção de repúdio, apresentada pelo Deputado Elismar Prado, contra o ato do Governo de extinguir o FUNPEMG – Fundo de Previdência dos Servidores Públicos de Minas Gerais, fundo superavitário, que possibilitava uma maior segurança ao pagamento das aposentadorias dos servidores mineiros. Em contrapartida, o Estado de Minas Gerais transferiu seus recursos para um fundo deficitário, em ofensa ao direito dos servidores mineiros.
 
4) Moção de repúdio contra o ato dos Administradores da SEF/MG, mormente o Senhor Subsecretário da Receita e os Senhores Superintendentes Regionais da Fazenda, que contrariando autorização do Senhor Secretário de Fazenda (que permitia a participação de servidores efetivos e comissionados no evento), tentaram impedir a participação dos servidores da Administração Tributária de Minas Gerais no II CONSAT, ameaçando com corte de ponto e exigindo compensação de horas, além de intimidar servidores comissionados com ameaças veladas de exoneração, caso ousassem participar do evento, num verdadeiro abuso e desrespeito ao direito constitucional de liberdade sindical;
 
5) Moção de repúdio contra as propostas de legalização da terceirização indiscriminada nos setores públicos e privados;
 
6) Moção de repúdio contra o ENCAT – Encontro dos Coordenadores da Administração Tributária, que utiliza essa estrutura, custeada com dinheiro público, para gestar minuta de LOAT – Lei Orgânica da Administração Tributária, com viés absolutamente corporativista e visando a exclusão de carreiras centenárias dos fiscos estaduais;
 
7) Moção de apoio à EPAMIG, apresentada pelo ilustre Dr. Paulo Piau, prefeito de Uberaba/MG, em face do descaso e do abandono da pesquisa agropecuária pelo Governo de MG, relegando a empresa ao ostracismo e a sua própria sorte;
 
8) Moção de repúdio contra a instauração arbitrária de PAD – Processo Administrativo Disciplinar contra servidores e diretores sindicais, e, no caso de Minas Gerais, o absurdo PAD aberto contra o próprio SINFFAZ, com o objetivo de intimidação e cerceamento do exercício do legítimo direito de representação sindical;
 
9) Moção de repúdio contra ato do Presidente da AMAGIS, desembargador Dr. Hebert Carneiro, que está processando criminalmente o Coordenador-Geral do SINJUS-MG, Robert Wagner França, após debate na rádio Itatiaia – Programa Chamada Geral, no dia 09/12/13, onde os dois participavam do debate sobre o anteprojeto de lei do TJMG. O Coordenador do SINJUS-MG esclarecia para a sociedade que tal projeto beneficiaria apenas os juízes e desembargadores (como auxílios e penduricalhos) no valor de 40 milhões ao ano.
 
Ficou evidente nos debates realizados e promovidos nesses intensos dias de trabalho, que o fisco estadual brasileiro passa por um momento de profunda depressão, onde problemas de toda ordem assolam as Administrações Tributárias do Brasil, prejudicando o objetivo maior de promover a arrecadação e prover o Estado de recursos necessários para o cumprimento de suas obrigações constitucionais para com a sociedade. Vários problemas vividos pelos servidores das Administrações Tributárias foram muito bem abordados, tais como o assédio moral (individual e coletivo),  a invasão de atribuições, o desvio de função e terceirização ilícita, a apropriação indébita do trabalho de servidores do fisco, a edição de leis inconstitucionais e contrárias ao Código Tributário Nacional; o desrespeito aos ditames legais com excessivo uso de medidas infra legais para retirar atribuições legalmente previstas e afastar servidores do Fisco de sua missão constitucional de fiscalizar e arrecadar. Esses problemas foram elencados como comuns a diversos Estados da federação, demonstrando uma ação concatenada de desmonte da Administração Tributária, promovido pelo corporativismo insano, segregacionista e afastado dos princípios da Administração Pública: legalidade, moralidade, isonomia, impessoalidade e eficiência, em detrimento do interesse público. Não menos importante foi a elucidação da importância de todos os cargos da Administração Tributária no contexto das Secretarias de Fazenda, desmistificando a falsa ideia de que somente uma atribuição específica é importante, dentre as dezenas desempenhadas pelo fisco, o que ficou muito bem esclarecido na palestra do Prof. Dr. Hugo de Brito Machado Segundo.  
 
Não passou despercebidos problemas graves de corrupção nos Governos, troca de favores e concessão indiscriminada de benefícios fiscais que prejudicam os recursos dos Estados, em favor de empreendimentos obscuros e que não trazem benefícios à população, relegando interesses primários da coletividade a segundo plano, prevalecendo interesses secundários dos administradores em detrimento do interesse público, fato que afasta investimentos internacionais nos Estados. A defesa da sociedade, mesmo quando governos passageiros tentam descumprir as leis, mostrou-se uma necessidade premente, onde os servidores do fisco tem papel relevante, porquanto não podem sucumbir a ações isoladas que visam apenas o benefício de um pequeno grupo encastelado no poder, com o único objetivo de obter benefícios para si ou para poucos. Neste sentido, ficou evidente que a união dos servidores da Administração Tributária, em defesa do Estado de Direito e do interesse público é medida que se impõe, dada a natureza das atividades desenvolvidas pelos servidores do Fisco, que precisam ser protagonistas nessa luta contra os interesses particulares e corporativos que enfraquecem o Estado como um todo.